Logo que se formou em Engenharia de Minas, Bruna Souza sentiu que estava no momento certo para dar o start em um desejo antigo: o de realizar um intercâmbio em Dublin, na Irlanda.
A ideia, segundo ela, era aproveitar o período de férias do trabalho para passar um mês fora. Para isso, iniciou um processo de preparação para a viagem que durou cerca de 10 meses.
“Nunca havia viajado para fora do país e quando me formei, tive a oportunidade de me planejar financeiramente para isso. Foi nesse momento que me esbarrei na necessidade de aprender inglês para concretizar o meu sonho.”
Como planejar o intercâmbio?
Atendendo às demandas do intercâmbio, Bruna se matriculou na UPTIME Conselheiro Lafaiete (MG) para aprender inglês do zero! Ela conta que essa foi a sua primeira experiência em uma escola de inglês.
“Eu estabeleci prazos e metas para a viagem. Queria uma escola que me proporcionasse uma base boa o suficiente para viajar sozinha conforme planejado e que isso fosse possível em pouco tempo.”
Confiante no sucesso da metodologia e na importância da sua dedicação, a engenheira de minas embarcou para Dublin ainda no nono mês do curso College.
O papel da agência de viagens no intercâmbio
Também durante essa fase preparatória, ela contratou uma agência de viagens onde encontrou maior segurança para dar sequência a todos os procedimentos do intercâmbio.
“Além de ter um nível de inglês que me possibilitasse comunicar com a imigração, era preciso ter toda a documentação e parte financeira acertadas e nisso a agência me deu bastante suporte”, conta.
Dentre os serviços prestados pela agência estão:
- Auxiliar na documentação;
- Seguro;
- Orientar sobre informações importantes para o voo;
- Recepcionar no aeroporto de destino e levar o intercambista até a casa onde irá se hospedar. “A casa que eu fiquei em Dublin era da agência”, diz.
Uma questão a menos era o visto. Como a duração da viagem era curta, ele foi dispensado.
“O meu objetivo [com o intercâmbio] era dar um gás no meu inglês. Acreditava que uma imersão em um país com pessoas nativas intensificaria muito minha familiaridade com o idioma.”
Rotina de intercâmbio em Dublin
A rotina de Bruna no intercâmbio começava por volta das 8h da manhã, quando tomava café da manhã e se preparava para a aula que começava às 9h.
“A escola ficava bem perto da casa onde eu fiquei durante os trinta dias, era uma acomodação estudantil onde eu dividia com outras intercambistas. O trajeto até a escola durava cerca de 20 minutos.”
A aula no turno matutino tinha um intervalo de 15 minutos, que era por volta das 10h30 e terminava às 12h30. A intercambista aproveitava o horário para almoçar na cantina da escola.
“Por volta das 13h30 iniciava a aula do período da tarde até às 17h, com um intervalo para lanche também. Após a aula, sempre dava uma volta na cidade ou aproveitava para conhecer um novo pub, que por sinal é muito comum na cidade. São mais de 900 pubs em Dublin!”
Para o tour na cidade, Bruna ia sozinha ou com amigos (da escola ou de casa). Durante os passeios depois da aula, ela lembra de visitar, além dos pubs, lojas e parques.
Os finais de semana ela se programava para visitar pequenas cidades e pontos turísticos da região. “Conheci lugares lindo e cenários de filmes. Aproveitei com intensidade todos os dias, não parava em casa”, conta sobre a imersão local.
Na casa onde estava hospedada e na escola que frequentou, a intercambista estava em contato com pessoas de várias nacionalidades e, no dia a dia, a presença dos irlandeses era constante.
Ela explica como foi se relacionar com o inglês falado em diferentes sotaques:
“Fiz amizades com intercambistas de todo mundo e a comunicação com eles era bem tranquila, com os nativos que exigia um pouco mais de atenção e paciência por parte deles. É de fato um inglês que vem mais carregado de sotaque e gírias.”
Fazendo um balanço geral, Bruna avalia:
“Eu não tive nenhum problema com o nível de inglês, o que me surpreendeu positivamente. Enfrentei o voo internacional sozinha e todas as conexões. Fiz muitos passeios e novas amizades que mantenho até hoje pelas redes sociais. Meu interesse pela língua só aumentou depois da viagem.”
Viajar da Irlanda para o Marrocos
Um dos lugares que ela conheceu foi Marrocos, que ela foi em sua última semana de intercâmbio. Foram cinco dias e quatro noites do que Bruna define como uma “rica experiência e um choque de cultura” e completa:
“Marrocos me marcou de forma única e especial. As pessoas, os costumes, cada cantinho e principalmente a experiência de passar uma noite no deserto. Foi mágico!”
Inglês para o trabalho
A engenheira de minas trabalha em uma companhia siderúrgica e o inglês foi um diferencial para conquistar o cargo, o que a fez enxergar uma grande oportunidade de crescimento profissional atrelado a isso.
Ela comenta a presença do idioma em suas atividades diárias:
“Trabalho diretamente com softwares que são todos em inglês e, frequentemente, encontro artigos e matérias relacionados a minha área de atuação em inglês.”
Depois de ter vivenciado o intercâmbio que sempre desejou e seguido a carreira em sua área de atuação, Bruna diz que as suas dicas para atingir os planos são:
“Foque ao máximo no inglês, porque ele interfere no aperfeiçoamento do intercâmbio. Planeje-se financeiramente e entenda qual modalidade do intercâmbio realmente atenderá melhor a sua necessidade. Por fim, não tenha medo de viver tudo isso. Sozinho ou acompanhado será inesquecível.”
Não temos dúvida disso!
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