[Post atualizado em 18/2/2019]
Sabemos que, em certos momentos, chega a ser difícil economizar dinheiro para um curso de inglês. Mas com calma, organização, foco e praticidade, tudo é possível, inclusive alcançar a tão sonhada fluência no idioma!
Neste post, vamos te mostrar algumas dicas práticas para poupar uma graninha se você está a fim de investir em um curso de inglês. Economizando, por exemplo, metade dos gastos extras, você economiza mais do que suficiente para pagar um curso de inglês de qualidade.
Primeiro, um diagnóstico
Renda média mensal per capita do brasileiro
De acordo com divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente aos dados de 2017, a renda média mensal per capita do brasileiro foi de R$1,268. Vamos tomar esse valor como base para nossas dicas e cálculos.
Controle de gastos
45% dos brasileiros não tem controle dos seus gastos de acordo com pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Gastos em pequenas compras são menos controlados. Com um planejamento mensal de todo o consumo, o sonho do curso de inglês tem mais chance de se tornar realidade!
Escola de inglês
Há cursos de inglês que são concluídos em tempo reduzido, como os da UPTIME, o que diminui significativamente o valor do curso em relação aqueles de quatro anos ou mais de escolas tradicionais do segmento.
Não pense apenas nos valores mensais, mas no valor total
O valor total é o que deve ser levada em consideração na escolha de um curso de inglês. Ainda que existam escolas de idiomas cujos valores mensais são mais baratos, esse valor pode ser enganoso: o valor total que você paga até alcançar a fluência pode te custar muito mais caro.
Analise demais despesas do curso
Além da taxa de serviço dos cursos de inglês, as escolas costumam deixar implícitos demais valores, como de matrícula, material didático etc. Opte por uma escola que te esclareça e facilite esses pagamentos, sem surpresas no final do mês.
Agora, vamos poupar essa grana
Primeiramente, lembre-se de alguns tópicos:
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planejamento financeiro é a peça-chave para a economia;
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pequenas economias já fazem grandes diferenças;
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os cortes devem ser feitos nos gastos extras, não nos gastos essenciais - como moradia, água e luz;
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anotações dos gastos são indispensáveis para uma boa organização financeira; e
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um curso de inglês é um investimento que vale para a vida toda, pense nisso!
Agora, com base em um estudo feito pelo SPC Brasil, vamos, então, mostrar os maiores gastos extras dos brasileiros e o que você pode fazer para cortá-los ou reduzi-los - e, assim, economizar dinheiro para um curso de inglês.
O princípio de tudo é a organização: anote todos os seus gastos e faça uma avaliação semanal!
Entretenimento
Idas a cinemas, bares, boates e shows são uns dos maiores gastos extras do brasileiro, chegando a R$ 389 mensais. Então, o que fazer?
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Opte por opções mais caseiras
Já está comprovado, por pesquisa da Bridge Research, que os brasileiros conseguem cortar mais gastos com lazer real do que com lazer digital. Então, use e abuse da Netflix e do Spotify para fazer seu cinema em casa e ouvir suas músicas preferidas. Comidas e bebidas também são bem mais baratas no supermercado!
Você ainda pode convidar os amigos e a família para se juntarem a você. Juntos, o peso do corte de saídas é amenizado, tornando mais prazeroso o estar em casa. Você pode, por exemplo, sair uma vez no fim de semana e poupar a grana nos demais dias.
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Encontre programas que não vão custar caro
Sabemos que, às vezes, ficar só em casa cansa. Então, encontre programas que não vão te custar caro - ou praticamente nenhum dinheiro. Ache um parque agradável para passar a tarde, aproveite o dia de promoção de um cinema, vá a exposições gratuitas… se você procurar, consegue achar programas desse tipo, aí mesmo na sua cidade, que podem te agradar
Produtos
Gastos com roupas, calçados, acessórios e tecnologias, entre outros, ocupam um valor de R$ 223 na renda mensal de um brasileiro. Alguns especialistas em economia já fizeram um método dito infalível para reduzir o consumo exagerado. Ele envolve apenas três pensamentos que o consumidor deve fazer na hora de pensar em adquirir um produto do seu interesse:
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“Eu quero isso?”
Essa pergunta é quase óbvia. Se algum produto chamou a sua atenção, raramente será o caso de você mudar de ideia quanto ao desejo de tê-lo. Então, na maioria das vezes, a resposta é ‘sim’. De qualquer forma, é sempre positivo pensar se você realmente quer esse produto - vai que você muda de ideia logo na primeira pergunta!
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“Eu posso ter isso?”
Nesta etapa, analise sua condição financeira. Para quem está querendo poupar dinheiro para um curso de inglês, o ideal é que a resposta seja negativa na maioria das vezes - para que o dinheiro seja investido, efetivamente, na educação. O impulso para o consumo terá, aí, seu primeiro corte.
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“Eu preciso disso?”
Esse será seu primeiro efetivo incômodo em relação à aquisição de um novo produto, dados todos os fatores anteriores favoráveis. O consumo inconsciente e descontrolado está em alta, e esse é o primeiro passo para frear essas ações, consumindo apenas o que você realmente precisa e economizando um dinheiro significativo.
Serviços
Celular, TV a cabo, internet e telefone fixo são os serviços com maiores gastos dos brasileiros - representando um valor médio de R$ 137 mensais. Para alguns, são serviços quase essenciais, mas, ainda assim, pode-se fazer uma economia com eles.
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Procure por pacotes mais baratos
Pense em uma TV a cabo: você assiste a todos aqueles canais? Ou então, pense em seu celular, considerando um plano controle: você consome toda a sua franquia de internet e ligações? Você pode fazer essa avaliação e negociar um novo plano em sua operadora, que seja mais barato e se adeque ao seu uso.
Para os celulares, existem plataformas que permitem uma comparação de preços de várias operadoras, permitindo até 63% de economia. Para os demais serviços, os combos são uma boa opção: com preço mais em conta, você tem internet, TV a cabo, telefone fixo - às vezes, até celular - de uma mesma operadora.
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Invista no streaming
Com as TVs digitais, a boa qualidade da imagem não é mais motivo especial de aquisição de um plano de TV a cabo - os canais abertos já estão à sua disposição em High Definition (HD). Então, avalie o que você assiste de canais fechados: compensa, o valor que você paga atualmente?
Se essa resposta for negativa, abra mão do serviço! Recomendamos, mais uma vez, o streaming, para facilitar as economias. Veja a relação de preços:
Netflix (pacote Padrão): R$ 27,90/mês
Amazon Prime Video: 14,9/ mês (com oferta de lançamento, 7,9/mês)
Spotify (pacote Premium): R$ 16,90/mês
Globo Play: 19,9/mês
YouTube Premium: 20,9/mês
Alimentação
Um estudo da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert Brasil) revela que o brasileiro gasta em média R$32 por dia para comer fora de casa.
Considerando apenas uma refeição, e supondo que você não coma fora nos dias úteis - tenha vale-refeição da empresa onde trabalha ou leve a comida de casa -, seu gasto com alimentação em fins de semana chega a R$ 256 mensais.
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Diminua as refeições fora de casa
Pode sair, pode se divertir, mas tente deixar o rango para quando chegar em casa. Pense que o preço de um fast food completo, refeição em que o Brasil é um dos países líderes em consumo, seja R$ 25. Em casa, você come por um valor muito menor e de forma muito mais saudável. Mais uma vez, lembre-se: comidas e bebidas em supermercados são mais baratos!
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Considere também as pequenas refeições
Ainda que não tenhamos um valor médio gasto pelo brasileiro em lanches e pequenas refeições, já sabemos que é possível, sim, economizar esse dinheiro. Vamos supor que um salgado mais um refresco, em uma lanchonete, seja R$ 5. De pouco em pouco, essa unidade se torna dezenas de reais que pesam no seu bolso mensalmente.
Então, opte, mais uma vez, por uma solução caseira: iogurtes, frutas e mini-sanduíches são ótimas opções para aquele lanche no meio da manhã ou da tarde. Use uma hora do fim de semana para preparar os lanchinhos da semana, tendo tempo, calma e boa visão dos alimentos que estão sendo levados.
Transporte
Outro gasto que pesa no bolso é o transporte. Ainda que, por exemplo, o Uber já tenha tanto destaque, os preços ainda podem pesar se forem colocados no papel (R$ 2 + R$ 0,26/min + R$ 1,4/km). Táxi chega a ser ainda mais caro: preço base de R$ 5,80 + R$ 2,60/km (bandeira 1) ou R$ 3,12/km (bandeira 2). Então, o que fazer?
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Prefira o transporte público sempre que possível
A média de preço de transportes públicos no Brasil, considerando as capitais Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, é de R$ 4,28. Sem dúvida, apesar das más condições em alguns casos, é a melhor opção para quem quer poupar uma grana. Deixe os outros meios, como táxi ou Uber, apenas para casos de necessidade: urgências, segurança, rapidez etc.
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Procure meios alternativos de locomoção
Os meios alternativos de locomoção estão em alta. Bicicletas e patinetes, por exemplo, são grandes destaques que custam menos do que qualquer outro meio. Procure, também, caminhar sempre que a distância não for tão longa.
E agora, o que fazer?
Depois de ter avaliado e cortado cerca de metade dos gastos que não eram essenciais, é hora de poupar o dinheiro. Por poupar, entenda o que realmente significa: colocar a grana em uma poupança.
Depositando o dinheiro em uma conta poupança, você tem alguns benefícios, como:
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rendimento mensal em torno de 0,379% desse valor; e
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mais segurança em não usar o dinheiro até seu destino final - o curso de inglês.
Se você tiver conhecimento sobre o assunto, também pode aplicá-lo de outras formas que deem maior rentabilidade, como fundos de investimento.
Assim, com pequenas economias, já é possível ter um dinheirinho suficiente para investir em um curso de inglês: um investimento para a vida toda! Veja a importância que o inglês tem em nossas vidas!