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Atualizado em: 01/12/2016

Atualmente, o programa de intercâmbio do Governo Federal está inativo. A previsão é que ele retorne com um novo formato em 2017. Até lá, confira nossas dicas sobre como se preparar para ser aprovado no Ciência sem Fronteiras.


Confira também o  guia completo sobre o CsF que preparamos aqui. 


Passo-a-passo para conseguir uma bolsa de estudo

Aqui vão algumas dicas que podem ser muito úteis no processo para conseguir uma bolsa de estudo no Ciência sem Fronteiras (CsF). 

 

1. Bom desempenho no ENEM 

É preciso apresentar nota acima de 600 pontos no ENEM. Porém, as notas de cortes variam de acordo com o país escolhido. Os mais concorridos, Europa e Austrália, normalmente solicitam notas acima de 700 pontos em seu edital. 

 

2. Fluência em inglês

É preciso ter o certificado de proficiência no idioma do país escolhido. A maioria das universidades do programa tem o ensino em inglês. Ou seja, o domínio da língua inglesa é essencial. Neste caso, os testes aceitos pelo CsF são o TOEFL e TOEIC

Saiba mais sobre as certificações aqui.

A dica da learning specialist do UPTIME Group Lyvia Rodrigues, para quem vai realizar o exame de proficiência em inglês é:


“Os candidatos devem se preparar com bastante antecedência, para que consigam um resultado satisfatório. O tempo para a realização dos testes é curto, por isso conhecer a estrutura das questões e estar com o idioma atualizado é essencial.”

 

3. Bom desempenho acadêmico

Cada universidade participante do CsF tem seus critérios para selecionar os bolsistas, e normalmente elas optam por estudantes de excelência. O comum é você apresentar um coeficiente de rendimento de, pelo menos, 70%

 

4. Auxílio da sua universidade

Procure o coordenador institucional do CsF em sua universidade. Ele orientará você sobre a inscrição, que deve ser feita diretamente no site oficial do programa. Lá, você escolhe o país de destino desejado, preenche os formulários e tira dúvidas sobre os documentos solicitados.

 

5. Pesquise sobre os países participantes

Depois de selecionar o destino, no momento da inscrição, uma das primeiras coisas que você deve fazer é pesquisar sobre a educação nos países desejados, como as universidades funcionam por lá, por exemplo. Isso guiará você para qual exame de proficiência realizar. 

Também saber sobre a cultura e o mercado de trabalho é interessante, pois alguns editais oferecem oportunidade de estágio no período do intercâmbio. 


6. Escolha da universidade

Depende do país e da chamada pela qual você está concorrendo. Os parceiros internacionais solicitam aos candidatos que indiquem algumas universidades, normalmente três, de interesse para onde as candidaturas serão enviadas primeiro. 

Isso não garante que o aluno vá, necessariamente, para aquela instituição, o que também não o reprova. Ele poderá ser encaminhado para outra universidade que se interesse pelo seu perfil


Aconselhamos preparar, em um primeiro momento, alguns documentos para serem enviados para as universidades. 


Confira alguns deles:

  • Carta de referência: é necessário que algum de seus professores escreva uma recomendação sobre seu perfil de aluno. O ideal é escolher um professor que tenha certa proximidade ou que seja orientador de projeto/estágio. O objetivo é chamar a atenção da universidade de destino. 
  • Personal Statement: é uma carta de apresentação, na qual você vai escrever sobre você, suas qualidades e conquistas acadêmicas. É interessante falar também sobre seus objetivos no curso e seu diferencial para ser aceito naquela instituição.
  • Histórico escolar: você precisa anexar no e-mail todo o seu histórico escolar, desde o ensino fundamental, até o atual período da universidade. 
  • Comprovantes: se possuir, é interessante anexar prêmios de iniciação científica, experiências profissionais, trabalhos voluntários etc. 


Lembre-se: todos os documentos citados acima devem ser entregues em inglês. 


Se você não sabe como traduzí-los, explicamos para você em um post especial sobre tradução juramentada