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“As pessoas não fazem as viagens, as viagens é que fazem as pessoas.”

John Steinbeck


Fazer um intercâmbio é mergulhar nas diferenças culturais e absorver o que o ambiente proporciona através de experiências inesquecíveis que podem mudar as pessoas. Se essa mudança for positiva, terá valido a pena, principalmente quando o aprendizado de outro idioma é o item principal da bagagem. 


Pois é, um intercâmbio pode significar um salto em sua futura carreira e na vida pessoal, já que ajuda a desenvolver competências profissionais, aprimorar um idioma, fazer networking internacional e ampliar o leque cultural. Mas para que tudo corra bem, é preciso focar no planejamento! 


A lista abaixo é um compilado de algumas sugestões para ajudar nessa grata missão que é viajar em busca de conhecimento e bagagem cultural! Vamos lá:


1. Querer, muitas vezes é poder

Mas de nada adianta nutrir o sentimento sem definir o objetivo. Por isso, é preciso refletir sobre o que realmente quer da sua experiência de intercâmbio. Defina se você quer a vivência fora, simplesmente pelo ato de ir e “ver de qual é”, ou pretende adquirir conhecimento diferenciado e aprimorar a língua em cursos temporários, ou ainda se quer o nome de uma faculdade do exterior no currículo. Pense em quanto tempo quer ficar fora, qual lugar deseja e quais outras atividades você pretende realizar quando estiver lá.

 

2. Afie a língua 

Já dizia W. Irving: "Uma língua afiada é a única ferramenta aguçada que melhora com o uso constante." Por isso, é essencial estudar inglês e se dedicar diariamente, com muita disciplina e persistência para que o intercâmbio seja bem aproveitado. Para se ter uma idéia, o cenário da língua inglesa no país não está muito positivo. Segundo o último índice de nível de proficiência em inglês, elaborado pela parceira da UPTIME, Education First (EF), o Brasil está no 41º lugar entre 70 países. Complicado, não é?


Então, achar que o seu “inglês básico” vai dar conta do recado pode ser até perigoso, isso sem contar que universidades cobrarão um nível mínimo do idioma para que você consiga acompanhar as aulas. A conclusão não poderia ser mais óbvia: estudar é preciso! 

 

3. Pesquisar 

Não corra o risco de ir fazer intercâmbio em algum lugar porque ouviu falar que é bom. Evite decepções com uma dica óbvia, mas não menos essencial: pesquise! Viaje por diversos sites, faça uma busca bem completa sobre o país de destino, procure entender bem a universidade que você quer estudar, ou o tipo de organização pela qual você está indo. Informação é poder, como é sabido!

 

4. Tipo de intercâmbio
O “layout” do seu sonho também é muito importante, viu? Por isso, após definir seus objetivos em relação ao intercâmbio, é hora de se informar sobre que tipo de organização será seu ponto de apoio, ou seja, o formato de estudo que você pretende.  Fatores como preços, etapas da seleção e documentos exigidos variam de instituição para instituição. É interessante escolher primeiro a faculdade mais adequada, e depois pesquisar em seu destino de viagem. Pesquisar onde as pessoas mais influentes na sua área de atuação estudaram, e considerar essas universidades, também é recomendável, ok?

 

5. Desafio aceito! 
Prepare-se para os desafios que virão, pois não tem muito jeito. Quem vai atrás do intercâmbio, enfrentará desafios culturais e de outras ordens. Mas nada de pânico! Comece a se preparar para eles, evitando que sua experiência não seja prejudicada. Ok, mas como evitar que a ansiedade e o receio me atrapalhem? Bem, comece pelo item #2 acima: afie a língua, para evitar apertos! Depois, dê início a uma maratona de pesquisas, encontrando pessoas influentes, como coaching, mentores, professores da área e/ou outros brasileiros que já estiveram na região e que podem te ajudar com um panorama do que você irá encontrar lá. 


E não se esqueça de colocar na mala uma boa dose de otimismo! Pense positivo e dê os primeiros passos para abrir portas e janelas mundo afora.