Diferente do que a maioria dos intercambistas costuma fazer, Giovany Santos viajou para Manchester não com o objetivo de conhecer diversos países da europa, mas sim de imergir em uma nova cultura.
É nela, na segunda maior cidade da Inglaterra (que perde somente para a capital, Londres) que o graduando em Sistema de Informação decidiu vivenciar a sua primeira experiência fora do país.
“Fiquei hospedado na casa da minha prima que mora lá [em Manchester] para saber se era aquela a vida que eu queria”, comentou sobre a intenção de se mudar de vez para o exterior.
Para a viagem, ele conta que a única relação com agência de turismo foi para a compra das passagens aéreas. No mais, seguiu por conta própria.
“Apenas comprei minhas passagens por agência e me virei sozinho com todo o resto.”
Abaixo, ele compartilha esses e outros detalhes.
O que fazer em Manchester
Enquanto morou em Manchester, Giovany aproveitou para fazer um curso de curta temporada.
“Eu amei aquela cidade! O curso era de manhã e eu tinha a tarde livre. Geralmente me reunia com um grupo de amigos que conheci na viagem e íamos caminhar até parar em algum pub, que é algo bem comum de se fazer entre os britânicos.”
Além de se relacionar com os nativos, o intercambista conheceu pessoas da França, Arábia, China, Japão, Espanha, Suíça e Estados Unidos.
No Reino Unido, além de Manchester ele também conheceu Londres, Liverpool e Edimburgo, na Escócia.
Sotaque para falar inglês
Um dos maiores receios que ele conta ter tido antes da viagem era como lidaria com o “accent” dos ingleses e até mesmo dos amigos intercambistas inscritos no curso de curta temporada.
“O mais interessante era perceber a diferença das culturas e dos sotaques. Consegui me comunicar e entender os sotaques mais variados e até reconhecer um sotaque brasileiro [falando em inglês] quase que de imediato. Isso me deixou realizado.”
Intercâmbio cultural na Inglaterra
“As palavras que mais ouvi por lá foram ‘sorry’, ‘excuse me’ e ‘pardon me’”, responde Giovany sobre o que mais marcou a sua viagem à Inglaterra.
Ele definiu a educação dos britânicos como algo “inimaginável”, o que o surpreendeu positivamente tal qual a segurança do país. Para quem deseja viajar ou fazer turismo, ele recomenda:
“Recomendo ir a Manchester e conhecer os pubs e as bibliotecas da cidade. E em segundo lugar eu indico Edimburgo, que é uma das cidades mais lindas que já vi na vida, com uma cultura e uma história impressionante. Vale a pena conferir!”
Planejar o intercâmbio
Quando viajou para Manchester, Giovany havia concluído há um mês o curso de inglês na UPTIME Sapucaia do Sul (RS) e se sentia pronto para o que estava por vir.
“NA UPTIME as aulas são conduzidas 100% em inglês, o que me motivou ainda mais a me matricular na escola.”
O processo de planejamento do intercâmbio durou cerca de um ano desde a compra das passagens, a economia de dinheiro e a programação de roteiro.
“De tudo isso, o inglês foi a parte principal. Eu queria ver se o que eu sabia era realmente suficiente e fiquei surpreso quando vi que meu nível de fluência estava equivalente ao de pessoas que moram há anos na Inglaterra. Fiquei muito contente com isso.”
Depois do intercâmbio
O que fica depois do intercâmbio? Muitas histórias para contar e a maturidade de ter passado por situações únicas. No checklist do que é preciso fazer para viajar, ele lista:
“Muito planejamento e mente aberta para novas possibilidades são essenciais, assim como saber administrar os gastos e controlar o dinheiro, se permitir viver novas experiências e absorver ao máximo que puder.”
Desde que voltou ao Brasil e adicionou o intercâmbio no currículo, Giovany viu novas oportunidades surgirem em sua carreira profissional.
“Algumas portas já se abriram por conta do idioma e pretendo com ainda mais vontade correr atrás de oportunidades para ir morar no exterior. Depois que retornei, recebi propostas de emprego para trabalhar com clientes estrangeiros.”
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