Na 42ª segunda semana de notícias do mundo da tecnologia de realidade virtual e aumentada, saiba como visitar a casa de Anne Frank, assistir à Copa e conheça o tratamento para dor em realidade virtual.
Copa do Mundo em realidade virtual
O Facebook está tornando possível a experiência de se sentir dentro dos estádios russos que sediam a Copa, mesmo para quem ficou em casa.
A rede social irá transmitir alguns jogos do campeonato mundial em parceria com canais televisivos de esporte, como a FOX e a BBC, e com produtos de realidade virtual: Oculus Go e Samsung Gear VR.
A transmissão em realidade virtual não está disponível no Brasil, apenas nos países listados no site oficial da Oculus: EUA, Reino Unido, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Venezuela, Grécia, França e Austrália.
No Brasil, a Rede Globo aposta na realidade virtual para ilustrar e comentar os principais lances dos jogos na Central da Copa.
Oculus recria a casa de Anne Frank em celebração ao que seria seu 89º aniversário
Anne Frank, adolescente alemã morta durante a Segunda Guerra Mundial, completaria 89 anos no último dia 12 de junho.
Como homenagem, a Oculus, empresa americana de realidade virtual, tornou possível explorar de maneira imersiva a casa de Anne Frank através de headsets.
O projeto, batizado de Anne Frank House VR, oferece uma jornada um tanto quanto angustiante: o usuário consegue explorar os quartos, corredores, e sentir, mesmo que vagamente, a mesma sensação da adolescente enquanto se escondia dos nazistas.
Além disso, com fones, o usuário poderá ouvir alguns trechos do livro “O diário de Anne Frank” narrados pela própria.
O Anne Frank House VR está disponível para o Oculus Rift, Oculus Go e Samsung Gear VR.
Realidade virtual utilizada em tratamentos para alívio da dor
O pronto-socorro do hospital Hospital Saint-Joseph, em Paris, na França, está testando um novo meio de aumentar a tolerância dos pacientes à dor e à ansiedade durante procedimentos médicos e tratamentos: a realidade virtual.
A startup francesa Healthy Mind é a responsável pela criação do projeto que, segundo ela, pode substituir completamente a medicação para dor em alguns casos.
"O hospital está usando a realidade virtual em emergências para múltiplos procedimentos dolorosos e, em muitos casos, não foi necessário o uso de anestesia", diz Reda Khouadra, CEO e co-fundador do projeto.
Com o headset, o paciente pode entrar em um dos ambientes criados durante o atendimento médico, em situações imersivas que vão de de 5 a 45 minutos: um jardim budista, uma floresta ou uma montanha de neve, todos com sons incluídos, que servem ainda como terapia musical.