Durante quase três meses Júlia Brito passará as férias universitárias no Walt Disney Parks and Resort. Ela foi aceita no Cultural Exchange Program, um intercâmbio a trabalho no complexo de parques. A função dela inclui auxiliar os visitantes no setor de Attractions, de brinquedos e atrações.
Enquanto finaliza os últimos preparativos para a viagem, ela conversou com o Blog Up e compartilhou todos os detalhes do processo nesta que é a primeira de duas matérias que serão publicadas aqui. A próxima, será sobre a experiência direto da Disney.
A escolha do intercâmbio ideal
O mundo encantado de Orlando, na Flórida, sempre fascinou a estudante de psicologia que também nutria o sonho de morar e trabalhar no exterior.
Além disso, enxergava o intercâmbio como uma possibilidade de melhorar o currículo e outras competências:
“Então o programa [Cultural Exchange Program] caiu como uma luva para o que eu buscava, me permitindo desenvolver diversas habilidades sociais. Ter contato com outras culturas, aprimorar o meu inglês e morar longe da minha família tendo que dividir apartamento com pessoas desconhecidas.”
Depois de analisar as vantagens e concluir que seria uma boa ideia, Júlia pesquisou o que era necessário para se candidatar em um programa de intercâmbio de curta temporada.
Processo seletivo para trabalhar na Disney
A intenção dela ao ver os requisitos para trabalhar em um Cultural Exchange Program era identificar os pontos que preenchia e quais que não e com isso se qualificar. Elas destaca alguns deles:
- ter no mínimo 18 anos até a data de início do processo seletivo;
- domínio avançado na língua inglesa. “No caso, um inglês que consiga se comunicar. Não precisa ser excelente”;
- ser estudante universitário regularmente matriculado em um curso de bacharelado presencial reconhecido pelo MEC e com calendário acadêmico regular;
- estar cursando, até a data de embarque, entre o segundo e último semestre de um curso universitário com duração mínima de quatro anos;
- ter disponibilidade para iniciar e completar o programa a partir de meados de novembro até o começo de março do ano seguinte;
- possuir condições financeiras para custear bilhete aéreo de ida e volta, seguro de saúde internacional exigido na Disney.
A intercambista explica que é preciso também pagar a taxa assessment fee (que é um valor revertido para conservação do condomínio) e custear as despesas do visto.
Ela lista que como características pessoais é essencial estar “apto para morar com intercambistas oriundos de diferentes países, ser extrovertido e alegre”.
É preciso saber inglês para fazer intercâmbio?
Neste caso, SIM!
Tendo o domínio avançado em inglês como uma exigência, Júlia logo se preocupou em buscar uma escola de idiomas.
“A UPTIME possui um método de ensino excelente, a conclusão do curso é rápida. Exatamente o que eu queria! Recebi várias recomendações positivas da escola que também foram muito importantes para mim.”
Foi então que ela se matriculou no curso College da UPTIME Vila Velha (ES). Dentre os aspectos que mais chamaram a sua atenção foi o apoio que recebeu por parte dos instrutores da unidade.
Inclusive, antes de participar do processo seletivo ela conta ter feito uma simulação de entrevista em inglês na unidade, o que afirma ter feito toda a diferença para que se sentisse mais confiante no seu potencial.
“A escola entendeu o que eu buscava e me forneceu exatamente o que eu precisava. Tinha o objetivo de ser aprovada na entrevista do intercâmbio e consegui. Hoje me sinto preparada para os três meses que estarei nos EUA”, disse a jovem de 21 anos.
O que é preciso para fazer um intercâmbio na Disney
Apenas o transporte para lugares específicos, como o Walmart e parques é oferecido de forma gratuita aos intercambistas que trabalham lá.
As vantagens de um Cultural Exchange Program
O intercâmbio de curta duração possibilita um custo-benefício atrativo:
- entrada gratuita em todos os parques da Disney durante o período de contrato;
- imersão em uma nova cultura e estilo de vida;
- possibilidade de fazer amigos de diferentes nacionalidades;
- a prática constante do idioma.
Quando chegar em Orlando, Júlia conta que precisará providenciar tudo por conta própria para chegar até ao housing e ser direcionada para o apartamento.
“Terei que fazer algumas burocracias nas duas primeiras semanas e por isso não estarei trabalhando oficialmente. Terei a recepção, o teste de drogas, treinamentos e conhecer o meu parque e as atrações dele.”
A poucos dias para viajar, as expectativas da estudante de psicologia “estão altíssimas”, como ela mesma define.
Agora é a hora de ver acontecer todos os seus planos que se dedicou durante tanto tempo.
“Quero poder chegar lá e ver o quanto minha preparação valeu a pena para que eu conseguisse viver sozinha em outro país. Quero poder voltar ao Brasil e dizer que vivenciei todas as experiências que o intercâmbio me propôs sem que o idioma tenha sido um empecilho.”
Veja também a matéria “Work Experience: Intercâmbio com trabalho remunerado nos EUA” com a nossa ex-aluna Débora Frolich.