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Em novembro do último ano, o professor da Universidade de Standford Jeremy Bailenson, autoridade em realidade virtual, participou do HSM ExpoManagement 2016, realizado em São Paulo.

 

De acordo com matéria publicada na revista Época, durante o evento, Jeremy relatou alguns casos em que a tecnologia, mais especificamente a realidade virtual, pode alterar o comportamento das pessoas.

 

 

Segundo ele, “existe algo que chamamos de presença psicológica. Significa que a realidade virtual é uma experiência tão intensa e parece tão real que muda você”.

 

 

Assim, a realidade virtual pode interferir de maneira muito positiva no comportamento e na vida das pessoas, pois ela não existe apenas para o entretenimento ou para transmitir informações, mas sim para fazer com que os usuários vivenciem uma situação e, dessa forma, aprendam com ela.

 

 

Empatia

Um exemplo citado por Bailenson foi o aumento da empatia de algumas pessoas após viverem determinadas situações através da realidade virtual.

 

Um dos casos foi relacionado a deficientes visuais, em que as pessoas usavam um óculos que simulava a realidade de um deficiente, e após isso, essas mesmas pessoas se mostravam muito mais dispostas e pacientes ao ajudarem pessoas com a mesma deficiência.

 

 

Treinamento profissional

Outro caso mencionado por Jeremy Bailenson durante a HSM ExpoManagement, e que já vem sendo bastante utilizado no mundo da realidade virtual foi no treinamento profissional de funcionários.

 

O exemplo citado por ele foi o de uma empresa do ramo varejista que planeja utilizar a realidade virtual para que seus funcionários consigam encontrar mais rapidamente produtos fora de lugar nas prateleiras ou que coloquem a segurança em risco.

 

No Brasil, a empresa Gerdau já utilizou a realidade virtual em seus treinamentos corporativos para os funcionários que trabalham na manutenção da caldeiraria.

Por ser um trabalho com alto nível de periculosidade, a empresa aderiu à realidade virtual para treinar seus funcionários com segurança.

 

Psicologia

A realidade virtual pode ser utilizada no tratamento de transtornos de ansiedade, fobias e até mesmo dependências.

 

Através da chamada psicoterapia cognitiva, uma pessoa que sofre de alguma fobia, por exemplo, pode enfrentar seu medo de maneira virtual, com os óculos de VR, o que o torna mais fácil de ser controlado.

 

Já quem sofre com a ansiedade pode, através dos óculos, ser colocado diante de um grande número de pessoas para falar em público, terapia que era anteriormente sugerida por psicólogos como exercícios de imaginação do paciente.

 

Economia

Segundo Bailenson, viver em realidade virtual uma experiência que te faça passar pelas dificuldades enfrentadas por idosos de 65 anos, faz com que jovens entendam a importância e a necessidade de poupar dinheiro durante a vida.

 

Essa tecnologia hoje é utilizada pelo Bank of America, em que a câmera de um computador transforma o rosto do cliente em uma pessoa mais velha. Quanto mais a pessoa poupa, mais feliz é o “futuro” dela.

 

Educação

Como dissemos, a realidade virtual não veio apenas para o entretenimento ou para transmitir informações de maneira alternativa.

 

Ao fazer uso da realidade virtual, a pessoa vivencia a situação e dessa forma, aprende com ela, o que interfere em seu comportamento em diversas circunstâncias. E isso não poderia ser mais vantajoso para o ramo da educação.

 

Com a realidade virtual dentro de sala de aula, o aluno vive e interage com a situação que está aprendendo, o que faz com que seu aprendizado seja mais rápido, eficiente e definitivo.

 

Além disso, o fato de poder aprender através da realidade virtual motiva e engaja não só os alunos, como também professores.

 

 

A UPTIME já conta com esta tecnologia para os alunos dos cursos College e Teens, que tem à disposição conteúdos em realidade virtual. Saiba aqui como a tecnologia é aplicada no ensino do inglês.